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Marido Leva Esposa Morta Ao Hospital E É Preso Em Seguida
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O homem levou a vítima com sinais de estrangulamento ao hospital
- Por Anderson Santos
- 17/05/2023 16h16 - Atualizado há 1 ano
Uma mulher de 37 anos, identificada como Dalila Mosciati, foi levada morta e com sinais de estrangulamento para o Hospital Samaritano em Campinas, São Paulo. Segundo a Polícia Civil, Dalila trabalhava como gerente em uma loja de chocolates finos desde junho do ano passado.
O crime ocorreu na manhã desta quarta-feira (17), e o suspeito é o marido da vítima, Eduardo Vieira Cintra, que foi preso após o hospital acionar a Polícia Militar.
A prisão de Eduardo foi convertida em preventiva ainda hoje, de acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Além de sua função na loja de chocolates, o perfil profissional de Dalila em uma rede social indica que ela também era sócia-gerente em uma empresa de estampas de roupas, utilidades e decoração.
Dalila Mosciati — Imagem: reprodução
Ela possuía formação em administração pela PUC-Campinas e iniciou sua carreira realizando estágios em instituições públicas.
O corpo de Dalila foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de laudos. Não há informações confirmadas sobre o velório e sepultamento até o momento desta publicação.
O caso será registrado como feminicídio pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A região já contabiliza pelo menos dez crimes dessa natureza desde janeiro deste ano.
O Crime
Conforme relato do Departamento de Polícia Judiciária (Deinter-2), o hospital acionou a Polícia Militar após a vítima ser levada pelo marido já sem vida, apresentando sinais de que o óbito teria ocorrido cerca de duas horas antes.
As autoridades destacaram que o homem forneceu um endereço incorreto e deixou o local por aproximadamente 30 minutos antes de retornar, alegando ter ‘urinado nas calças’.
Posteriormente, o homem afirmou que a mulher havia passado mal, sugerindo um engasgo, e alegou ter ficado desesperado, resultando em uma desordem na residência.
De acordo com informações da polícia, o suspeito relatou ainda ter realizado massagem cardíaca na vítima, sem obter resposta, e então a colocou no carro para levá-la ao hospital.